Saúde
Após casos de dengue crescerem cinco vezes em um ano, casos de chikungunya voltam a subir na Bahia
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Após casos de dengue cresceram cinco vezes em um ano na Bahia, autoridades em saúde estão atentos a outras duas arboviroses também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os casos de chikungunya aumentaram entre 2023 e 2024, no estado, enquanto os registros de zika diminuiram no mesmo período.
Em 2023, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 15.558 casos prováveis de chikungunya. No ano seguinte, foram 16.631 – um aumento de 6,8%. Ibirapuã lidera o número de pessoas com a doença, com incidência de 11.645 casos a cada 100 mil habitantes. O município, localizado na região sul, tem mais do que o dobro de incidência do que Teixeira de Freitas, no extremo sul, com índice de 4.860. Em terceiro lugar aparece Santo Antônio de Jesus, com 1.241 casos a cada 100 mil pessoas. A Bahia registrou 10 mortes pela doença no ano passado.
Os casos de zika, por outro lado, tiveram redução de 33% na Bahia. Foram identificados 1.184 casos, em 2024, contra 1.772, no ano anterior. Nenhum óbito por complicações da doença foi confirmado no estado.
A Lei Federal nº 13.301/2016 estabelece medidas de vigilância em saúde para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a chikungunya e o zika vírus. A lei também permite que agentes sanitários entrem forçadamente em imóveis abandonados com focos do mosquito.
Com informações do Portal Correio 24h e Sesab