Publicada
-
Por:
OFocoNoticiasO Ministério Público Federal (MPF) informou, nesta sexta-feira (9), que apura os conflitos de terra e a violência contra indígenas, no extremo sul da Bahia, após a morte de um adolescente de 14 anos.
No momento, o MPF mantém diálogo com lideranças indígenas, servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Polícia Federal (PF), bem como da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (Direitos Indígenas), para avaliar as medidas cabíveis a serem adotadas.
Na manhã desta sexta-feira, um grupo de indígenas do extremo sul do estado, que está na capital baiana, prestou depoimento no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), sobre os ataques que a comunidade tem sofrido.
Após o relato dos indígenas, a SSP-BA garantiu que será criado um Grupo de Trabalho com policiais que coordenarão as ações preventivas e investigativas na região.
A decisão foi tomada pelo secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, e pela delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito.
Integrantes das Secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e de Promoção da Igualdade (Sepromi) também participaram do encontro.
Na última quarta-feira (7), indígenas da etnia Pataxó denunciaram um novo ataque de pistoleiros na Aldeia Nova, que fica na cidade de Prado, extremo sul da Bahia. A situação aconteceu entre a noite de terça (6) e a madrugada de quarta, e foi motivada por disputa de terras, conforme contou Zeca Pataxó, uma das lideranças indígenas. Ao todo, 38 famílias moram no território.
“Eles invadiram as terras, quebraram as portas e até mataram cachorros. Desta vez, nenhum indígena ficou ferido, porque eles se esconderam no mato. Se as pessoas tivessem ficado em casa, seriam assassinadas. O cacique está escondido. Esses pistoleiros estão a mando de fazendeiros da região, que tentam invadir as terras indígenas, que já são demarcadas antropologicamente”, detalhou.
Os territórios indígenas de Barra Velha, onde fica a Aldeia Nova, e Comexatibá já são reconhecidos pela Funai, e aguardam apenas a assinatura do presidente da república na carta declaratória, para homologação dos documentos.
“Já mandamos documentos e fizemos pedidos em todas as instâncias. Nós vamos a Brasília, conversar com o Supremo Tribunal Federal (STF), para ver se há andamento nessa assinatura. Enquanto isso, os indígenas seguem sem segurança para defender seus próprios territórios”.
Fonte: g1 Bahia.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |