Eunápolis é uma das cidades destaques no programa Repórter Record Investigação por ter um dos piores lixões do país
O programa Repórter Record Investigação desta quinta-feira, dia 22, irá mostrar a situação de quem trabalha nos piores lixões do país. Os brasileiros produzem cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo por semana. Quase a metade é despejada em aterro ou lixão, que prejudica o meio ambiente, mas garante a renda de milhares de famílias.
Um levantamento feito pelas equipes do Repórter Record Investigação, através do cruzamento de dados e acesso a relatórios do Ministério da Economia, revela o retrato de adultos e crianças que trabalham nos piores lixões do Brasil.
O primeiro destino é Eunápolis, cidade com mais de 112 mil habitantes, onde os repórteres Rogério Guimarães, Flávia Prado e Leopoldo Moraes registraram o descarte ilegal de lixo hospitalar, em plena crise sanitária.
“Tem tubos de seringa, cateter, bolsa de sangue, tudo misturado ao lixo comum”, mostra o catador ao repórter.
Em Itabuna, no sul do estado, a palavra fome faz parte do vocabulário e do dia a dia de centenas de famílias. Muitas delas ficaram sem renda com o agravamento da pandemia e foram morar perto do lixão da cidade. Assim, garantem pelo menos um pouco de alimento.
“É a necessidade. É o único meio da gente ter comida na mesa”, resume a catadora.
Da Bahia para o Ceará. Na cidade de Pacajus, de 73 mil habitantes, as equipes encontraram crianças e adolescentes trabalhando no Lixão, uma das piores formas de trabalho infantil. Além de expor a perigos e doenças.
“Já me cortei com vidro enquanto trabalhava”, conta o menino de 10 anos.
E mais: os melhores especialistas e estudiosos no assunto falaram sobre o que fazer com os catadores após o fechamento dos lixões, previsto para agosto de 2024.
O Repórter Record Investigação vai ao ar toda quinta-feira, a partir das 22h45, logo depois da novela Topíssima.
Fonte: R7