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Professores das particulares votam novamente contra greve e retorno presencial

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Em assembleia realizada na última segunda-feira (24), os professores da rede particular de ensino decidiram por não decretar greve com a justificativa de que as aulas remotas devem continuar sendo realizadas. No comunicado divulgado na madrugada desta terça-feira (25), o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-Ba) caracterizou o ambiente escolar como “inseguro”, se referindo aos casos de Covid-19 registrados nas escolas e afirmou que mantém a posição do não retorno presencial até a imunização da categoria com a segunda dose.

O indicativo de greve, porém, continua em pauta. A possibilidade será novamente discutida em uma nova assembleia marcada para o dia 1º de junho, a partir das 17h.

“Para não deflagrar uma greve, o que interromperia todas as atividades pedagógicas, tomados pelo desejo exposto desde sempre de manter as atividades escolares de forma remota e segura, professoras e professores optaram por não deflagrar greve neste momento”, informou o sindicato nas redes sociais.

O texto cita o avanço da pandemia no estado e reforça que a situação foi, inclusive, alertada pelo governador da Bahia e pelo prefeito de Salvador. Por isso diz considerar “ainda bastante inseguro o ambiente escolar” e fala sobre os “vários casos de Covid-19 nas comunidades escolares” desde a reabertura semipresencial.

“A categoria apela ao Governador e ao Prefeito de Salvador que suspendam as atividades escolares presenciais, num esforço que significará a preservação de vidas e da saúde de toda a comunidade escolar, porque esta categoria jamais pensou em si mesma, mas no bem da coletividade”, pede a categoria, ao final.

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